sexta-feira, 20 de dezembro de 2013

Mensagem para o fim de ano

Em 2013 a COPSS empreendeu várias ações que visaram integrar a comunidade acadêmica do IFS, proporcionando vivências e atividades que buscaram promover reflexões diversas acerca do dia a dia do Instituto, bem como da vida social como um todo.

Ações como o grupo com estudantes, grupo com familiares, grupo com servidores, participação em comissões internas, entre outras, visam contribuir com a promoção de saúde no ambiente institucional e criar um espaço para reflexão a respeito do que pode ser melhorado.

Buscamos na proximidade dos vínculos, pensar em melhorias para toda a comunidade acadêmica, e esperamos ter contribuído para um IFS mais dinâmico e conectado com as questões que permeiam a sociedade contemporânea.

Vencemos juntos muitos desafios em 2013. E temos certeza que estamos prontos para fazer de 2014 um ano de conquistas. Esperamos poder contar com os servidores, estudantes e familiares para continuar empreendendo nosso trabalho.

A COPSS, em todo seu corpo técnico composto por assistentes sociais, psicólogas, estagiários de psicologia e serviço social, deseja a todos um ótimo natal e um 2014 cheio de felizes conquistas

quinta-feira, 12 de dezembro de 2013

Convite: Orientações Educacionais

A COPSS (Coordenação de Psicologia e Serviço Social) do IFS Campus Aracaju, convida os alunos dos 1º anos do Ensino integrado para participarem das Orientações Educacionais que serão realizadas nos dias:

 13/12 às 9h:30 min : Local: Auditório Pedro Bráz

18/12 às 15h Local: Mini Auditório I

Com os temas: Bullying e diversidade sexual


As orientações educacionais são atividades que visam criar por meio de vivências em grupo  condições favoráveis à diversas discussões e reflexões, a troca de experiências que possam promover a melhoria dos fatores que interferem na relação estudante / educador / instituição Escolar. 

Bullying


A escola é um ambiente essencial para o desenvolvimento do adolescente enquanto cidadão, devendo essa ser uma das principais instituições que estimule a capacidade intelectual e social de conhecimentos produzidos em sociedade. A escola deve ser uma referência de local seguro, prazeroso no qual o aluno possa conhecer a si mesmo e ao seu próximo. Nessa perspectiva, Abramovay (2005) acredita que a violência nas escolas se delineia como uma problemática que necessita de atenção, considerando principalmente a mídia e a crescente produção acadêmica sobre o tema, que cada vez mais repercute a “ideia” de que as escolas estão se tornando locais de agressões e conflitos.
A expressão violência escolar no Brasil desde os anos 1990 refere-se às agressões contra o patrimônio e contra pessoas/ alunos, professores, funcionários. Porém, os determinantes da violência são diversos e várias são as características que englobam essa prática como: as características do indivíduo (história de vida, idade, sexo, etc.), a instituição escolar, e os aspectos da sociedade que a envolve (etnia, igualdade de gênero, entre outras). Dessa forma, pode-se entender também que, a violência escolar é delineada por categorias específicas (bullying e cyberbullying), e compreende tanto a violência simbólica como a explícita, e nesse caso, é preciso ainda observar a localização dos acontecimentos, as pessoas e os papéis dos envolvidos, bem como a tipologia dos atos violentos, e a gravidade e a frequência das agressões (Stelko-Pereira & Williams, 2010).
Para Lopes Neto (2005) e Fante (2005) o termo bullying compreende todas as formas de atitudes agressivas, intencionais e repetidas, que ocorrem sem motivação evidente, adotadas por um ou mais estudantes contra outro(s), causando dor e angústia, sendo executadas dentro de uma relação desigual de poder.
O Bullying é um termo de tradição europeia e atualmente, é adotado por alguns países como Japão, Estados Unidos, e inclusive, o Brasil. A apropriação do termo inglês foi decorrente da dificuldade em traduzi-lo para várias línguas (Antunes & Zuin, 2010).
Uma prática de bullying geralmente é composta por personagens que podem desempenhar alguns papéis, tais como, autores, alvos ou testemunhas de comportamentos violentos e de suas consequências.
De acordo com Tauil, Costa e Rodrigues (2009), os autores de bullying não possuem um perfil padrão, portanto, não está em destaque à classe social, cultural ou intelectual do individuo.
Considera-se alvo o aluno exposto, de forma repetida e durante algum tempo, às ações negativas perpetradas por um ou mais alunos. Os alvos, geralmente sofrem as consequências do bullying e, na maioria das vezes são descritos como pouco sociáveis, inseguros, possuindo baixa autoestima, quietos e que não reagem efetivamente aos atos de agressividade sofridos (Lopes Neto, 2005). Esse grupo frequentemente, não está em posição de se defender ou procurar auxílio e na maioria das vezes se calam por medo de se expor perante os outros e ainda sofrem e não falam com ninguém, apesar de terem sido maltratados. Isso vem confirmar as dificuldades que muitas crianças e adolescentes têm para lidar ou enfrentar a violência que sofrem no interior da escola (Francisco & Libório, 2009).
Acerca das testemunhas, Lopes Neto (2005) afirma que são geralmente alunos que não sofrem nem praticam bullying, mas que convivem em um ambiente onde isso ocorre e o presenciam. O clima tenso que se estabelece com as ocorrências do bullying, leva as testemunhas a sentirem medo, angustia ou a ameaça de se tornarem os próximos alvos (Tauil, Costa & Rodrigues, 2009).
O bullying também é formado por tipologias as quais podem ser verbal, físico e material, psicológico e moral, sexual e virtual, este último é mais conhecido como cyberbullying. O bullying verbal possui características como insultar, xingar, ofender, fazer piadas ofensivas, etc.  O de tipo físico e material, inclui o comportamento de bater, chutar, espancar, ferir, e roubar. O psicológico e moral abrangem as práticas de irritar, humilhar, ridicularizar, isolar, ignorar, difamar, perseguir e chantagear, entre outros. O bullying sexual compreende condutas tais como abusar, violentar, assediar e insinuar (Silva, 2010).
O cyberbullying, uma nova extensão do bullying (Stelko-Pereira & Williams, 2010) que se configura através de agressões, ameaças e provocações premeditadas e repetidas contra uma vítima de estatuto semelhante, mas que tem dificuldade em defender-se. São realizadas com o recurso de dispositivos tecnológicos de comunicação, como aparelho celular, email, chat, blog, facebook, orkut, twitter, entre outros (Amado, Matos, Pessoa & Thomas, 2009).
O bullying assim como todo comportamento violento apresenta consequências diversas, e entre elas podem-se destacar sintomas psicossomáticos (dor de cabeça e dificuldade de concentração), transtorno do pânico, fobia escolar, fobia social, depressão, anorexia, bulimia e transtorno do estresse pós-traumático, que, sobretudo, geram traumas e podem perdurar dependendo da estrutura psicológica que o individuo possui levando-o a precisar de intervenção psicológica (Silva, 2010).
Esta visibilidade tem proporcionado muitas vezes tratando do tema de forma sensacionalista ou equivocada, o que acaba por confundir a opinião pública. Fato que pode gerar risco de generalizações - todos os problemas entre estudantes se tornam bullying, o que pode banalizar ou legitimar as ocorrências dessa prática. Por  isso,  é imprescindível  que  os  diversos  profissionais, familiares e os gestores das escolas tenham pleno entendimento, para que encaminhamentos, atendimentos e procedimentos não sejam equivocados (Fante, 2005).



Texto extraído do artigo “Bullying, um estudo sobre a violência com imagens fotográficas”  da acadêmica de psicologia da UFS Juliana Soares da Silva

segunda-feira, 9 de dezembro de 2013

Encerramento das atividades do Grupo com familiares ocorre nesta terça

Convidamos os familiares dos alunos do IFS a participarem da atividade de encerramento do Grupo com familiares.

O grupo em questão é uma iniciativa realizada desde 2009 na Instituição, que tem como proposta aproximar ainda mais a família do ambiente escolar, de forma que ambos possam se unir para juntos traçarem uma direção frente às problemáticas que circundam o espaço escolar e social, fazendo isso de maneira mais ampla, visando possibilitar condições determinantes e condicionantes para o bem-estar das pessoas que compõem ambas as instituições. É também um espaço-tempo destinado a por em pauta tais temas como: família, educação, trabalho adolescência, dentre outros entendidos como instituições.

Neste encontro serão trabalhados os temas Violência na escola e diversidade sexual. Finalizaremos esta atividade com um delicioso coffee break.

Data: 10/12/2013

Horário: 19 horas

Local: Auditório Mini I

Contamos com sua participação.

terça-feira, 26 de novembro de 2013

6° Encontro do Grupo com familiares tem nova data

Informamos que o encerramento das atividades do Grupo com familiares será realizado no dia 10 de Dezembro de 2013 às 19 horas no Mini Auditório I.

Na oportunidade serão trabalhados os temas Violência na Escola e diversidade sexual. Finalizaremos o Encontro com um delicioso coffee break.

Sua participação será muito importante.

Equipe da COPSS

quarta-feira, 20 de novembro de 2013

Dia da Consciência Negra







“A luta pela liberdade dos negros brasileiros jamais cessou. Em 1971, um significativo capítulo de nossa história vinha à tona pela ação de homens e mulheres do Grupo Palmares. Lá do Rio Grande do Sul era revelada a data do assassinato de Zumbi, um dos ícones da República de Palmares. Passados sete anos, ativistas negros reunidos em congresso do Movimento Negro Unificado contra a Discriminação Racial cunharam o 20 de novembro como Dia da Consciência Negra. Em 1978, era dado o passo que tornaria Zumbi dos Palmares um herói nacional, vinculado diretamente à resistência do povo negro.
Herdamos os propósitos de Luiza Mahin, Ganga Zumba e legiões de homens e mulheres negras que se rebelaram a um sistema de opressão. Lançaram mão de suas vidas a se conformarem com a prisão física e de pensamento. Contrapuseram-se ante às tentativas de aniquilamento de seus valores africanos e contribuíram com seus saberes para a fundação e o progresso do Brasil.
Orgulhosamente, exaltamos nossa origem africana e referendamos a unidade de luta pela liberdade de informação, manifestação religiosa e cultural. Buscamos maior participação e cidadania para os afro-brasileiros e nos associamos a outros grupos para dizer não ao racismo, à discriminação e ao preconceito racial.
Que este 20 de Novembro, assim como todos os outros, seja de muita festividade, alegria e renove nossas energias para continuarmos nossa trajetória para conquista de direitos e igualdade de oportunidades. Estejamos todos, homens e mulheres negras, irmanados nesta caminhada pela liberdade e pela consciência da riqueza da diversidade racial!”
Matilde Ribeiro
Ministra da Secretaria Especial de Políticas de Promoção da Igualdade Racial


segunda-feira, 18 de novembro de 2013

Primeira atividade do Projeto Orientação Educacional

No dia 14 de novembro de 2013, foi realizado, sob coordenação da Psicóloga Karen Gomes e da Pedagoga Katiene Estácio, e com apoio da psicóloga Wilma Moraes, dos estagiários José Laerton, Juliana Soares e Lady Daiane, e participação da assistente social Ingredi Palmieri, o primeiro encontro das Orientações Educacionais com as turmas de 1º ano dos cursos integrados.
Deste primeiro encontro, participaram os cursos de edificações, alimentos e química, com o essencial apoio dos professores que estavam responsáveis pelas turmas no horário da atividade e que também participaram da ação.
O tema da atividade desta quarta-feira foi “Álcool e Outras Drogas” e, na ocasião, foi exibido um vídeo produzido em 2012 sobre o tema, por um grupo de estudantes em conjunto com profissionais e estagiários de Psicologia, Pedagogia e Serviço Social. Em seguida, fizemos uma ampla discussão sobre a temática e consultamos, através de formulários específicos, sobre quais temas eles gostariam de tratar nos próximos encontros.
No dia 19 de novembro, terça-feira, no turno da manhã, será realizada uma atividade sobre o mesmo tema, com as turmas dos cursos de informática, eletrônica e eletrotécnica; desta vez, sob coordenação da Psicóloga Wilma Moraes e do estagiário José Laerton e com apoio dos demais integrantes das equipes da COPSS e da COINP.

A relevância deste tipo de Projeto é a aproximação entre equipe de técnicos do campus, estudantes e professores, com o objetivo de refletir sobre questões relativas à adolescência e sobre dificuldades e dilemas que enfrentamos no cotidiano, no intuito de produzir na comunidade uma atitude cada vez mais ética. O público esteve bastante participativo durante a discussão



Equipe Organizadora da OE, a Assistente Social Ingredi Palmieri, 
a Pedagoga Katiene Estácio & a Psicóloga Karen Gomes 

quinta-feira, 14 de novembro de 2013

Convite: Oficinas de Orientação Educacional


As oficinas educacionais visam proporcionar  condições favoráveis por meio de diversas discussões e reflexões,  e troca de experiências que possam promover melhorias dos fatores que interferem na relação estudante e educador. A orientação Educacional faz parte do processo educacional e consiste em ações planejadas que assisti o educando bem como o professor. Além disso a orientação educacional visa criar um espaço para relações mais horizontais no espaço escolar, sendo um momento de promoção da interdisciplinaridade  e  da integração dos saberes. Participe!

As oficinas de Orientação Educacional ocorrerão  nos dias:


  • Dia  14//11/2013 às 14:00hrs
  • Dia 19/11/2013 às 08:00hrs                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                
Com a temática: Álcool e outras drogas

Local: auditório Pedro Brás, IFS Campus Aracaju.

Todos são bem vindos!

segunda-feira, 11 de novembro de 2013

Fique ligado (a)!

Muitas pessoas, por exemplo, partem do pressuposto de que a bissexualidade e a homossexualidade são desvios de caráter, uma doença ou ainda algo contagioso. "A psicologia já demonstrou que ninguém sabe explicar cientificamente por que as pessoas são heterossexuais, bissexuais ou homossexuais. Há fatores biológicos, psicológicos e sociais, mas é impossível determinar uma única causa", explica Lula Ramires, mestre em Educação pela USP. "Em uma sociedade como a nossa, qualquer um que saia da norma heterossexual é imediatamente tratado com descaso, desprezo, humilhação e até com violência física. É isso o que chamamos de homofobia", explica Ramires, que tabém é coordenador do Corsa (Cidadania, Orgulho, Respeito, Solidariedade e Amor de defesa dos direitos LGBT - Lésbicas, Gays, Bissexuais e Travestis).1
Para evitar o constrangimento, assédio ou bullying, todos devem conversar sobre a necessidade de respeitar as diferenças e de refletir sobre como quem não tem o "comportamento padrão" imposto pela sociedade sofre muito. Qualquer que seja a diferença, TODOS MERECEM RESPEITO! Combata a Homofobia!
 
Produção: Ana Cecília Campos Barbosa, em agosto de 2013 (com adaptações)

1Fonte: http://educarparacrescer.abril.com.br/comportamento/importante-falar-sexo-escolas-629611.shtml